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Ataque hacker: BC afirma que sistemas permanecem íntegros, diz Galípolo

Presidente da autarquia afirma que fraude na C&M Software não chegou ao Banco Central

Por Ana Paula Ribeiro 9 jul 2025, 15h25

O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, afirmou que os sistemas da autarquia são íntegros e que não foram acessados pela fraude ocorrida na C&M Software, que desviou milhões de reais das contas reservas das instituições financeiras que eram clientes da empresa. “O ataque acessou a conta da instituição. Os sistemas estão íntegros dentro do Banco Central”, disse durante audiência na Câmara dos Deputados nesta quarta-feira, 9.

Galípolo explicou que esse ataque se deu por meio da engenharia social, ou seja, não foi um ataque para corromper as senhas, mas sim alguém que conseguiu acesso às credenciais. O presidente do BC também evitou comentar os valores envolvidos e que essa informação deve ser apurada pela polícia, que divulgará se achar que é pertinente. “O Banco Central movimenta cerca de 8 trilhões de reais ao dia. Se o ataque tivesse acessado o sistema do BC, seria um problema de outra monta.”

A investigação inicial da polícia apurou que um funcionário terceirizado da C&M Software forneceu aos hackers as credenciais de acesso às contas-reserva de ao menos seis clientes da BMP Instituição de Pagamentos. Essas credenciais permitiram o acesso ao sistema que conecta essas instituições ao BC e ordenassem transferências em massa via Pix.

Inicialmente, foi informado que o desvio foi de ao menos R$ 541 milhões de seis instituições. O acesso da C&M ao sistema de pagamentos instantâneos do BC chegou a ser suspenso, mas restabelecido parcialmente após a empresa assegurar que seus sistemas críticos não foram atingidos.

No dia 3 de julho, o diretor comercial da C&M, Kamal Zogheib, afirmou em nota enviada à TV Globo que foram acionados protocolos de segurança, reforçados controles internos e contratadas auditorias independentes, além de comunicação direta com os clientes. A empresa diz que segue colaborando com o BC e com a Polícia Civil. A Polícia Federal também já investiga o caso.

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