As bolsas e a trégua de um ano entre China e Estados Unidos
Os mercados financeiros parecem não ter se importado com a previsibilidade e nem com as conquistas comerciais
O presidente americano, Donald Trump, e o líder chinês, Xi Jinping, anunciaram nesta quinta-feira, 30, durante o aguardado encontro na Coreia do Sul, uma pausa de um ano na guerra comercial entre Estados Unidos e China. A disputa de alíquotas iniciada pelos EUA estava marcada para recomeçar no sábado, após trégua anterior de noventa dias.
Foi mais do que um cessar-fogo. Dessa vez, os dois apareceram juntos em uma reunião e anunciaram acordos. De um lado, os EUA aceitaram reduzir as alíquotas sobre importados chineses de 57% para 47%. De outro, a China aceitou liberar a exportação de terras raras. O país asiático também teria se comprometido a retomar a importação de soja dos americanos, que foi totalmente suspensa.
REAÇÃO DAS BOLSAS
Os mercados financeiros parecem não ter se importado com a previsibilidade e nem com as conquistas comerciais. Os futuros das bolsas americanas operam em queda nesta quinta, ainda sob efeito das declarações de Jerome Powell. Após o Fed ter cortado os juros americanos, ele avisou que investidores não devem contar com uma nova redução na reunião de dezembro. Há ainda o peso das big techs, que anunciaram expansão dos gastos em inteligência artificial. Nesta quinta, saem os dados de Amazon e Apple.
O EWZ, fundo que representa as ações brasileiras em Nova York, também recua. Por aqui, haverá a divulgação do Caged e de números das contas públicas. Além disso, o Congresso deve votar mudança na LDO para incorporar a isenção de IR
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