ASSINE VEJA NEGÓCIOS

Aéreas dizem que proibir marcação de assento prejudica consumidor

A Associação Brasileira das Empresas Aéreas diz que esse serviço permite a oferta de diferentes tarifas, conforme as necessidades de cada cliente

Por Redação Atualizado em 10 ago 2018, 15h59 - Publicado em 10 ago 2018, 15h58

As empresas aéreas criticaram a aprovação do projeto de lei pelo Senado que proíbe a cobrança de marcação de assento em voos em território nacional. O texto agora vai para a Câmara e depois para sanção presidencial. Segundo o setor, a cobrança de serviços como esse impedem o repasse do aumento de custos, como dólar e combustível, para a passagem aérea. 

O diretor-geral da Associação Internacional de Transporte Aérea (Iata), Dany Oliveira, afirma em nota que a cobrança é “uma prática comum e desregulamentada nos grandes mercados de aviação, para que os passageiros possam escolher a melhor oferta que lhes convier”.

“Esse tipo de proibição vai contra as melhores práticas mundiais sufocando ainda mais o potencial da aviação comercial no Brasil, além de afugentar o interesse de empresas aéreas internacionais, já que o país possui um dos combustíveis mais caros do planeta”, diz.

A Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear) diz que a proibição contraria o livre mercado e prejudica o consumidor. “Esse serviço permite a oferta de diferentes tarifas, conforme as necessidades de cada cliente. Quem só precisa garantir o transporte entre duas localidades paga o mínimo possível e tem à disposição um produto de entrada”, diz em nota.

Segundo a Abear, “as companhias vêm buscando alternativas para evitar repassar a alta de custos integralmente aos passageiros, como por meio de ajustes nos valores de serviços adicionais (bagagem e assento) para não impactar o bilhete básico”. Pelos cálculos da entidade, o querosene de aviação (QAV) acumula alta de 58% desde julho de 2017, enquanto  variação do dólar é de 19% no período.

Continua após a publicidade

De autoria do senador José Antônio Machado Reguffe (sem partido/DF), o projeto de lei vai agora para apreciação da Câmara antes de ir à sanção presidencial.

“Quando compra uma passagem, o consumidor tem que ter o direito à marcação de assento. A empresa não pode querer cobrar, já que, na medida em que compra a passagem, o consumidor tem que viajar em algum lugar. Isso é uma forma indireta de a empresa querer aumentar ainda mais os custos para o consumidor. Sempre foi assim, e agora as empresas aéreas estão querendo inventar a roda”, afirma Regulle.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*
Apenas R$ 5,99/mês*
ECONOMIZE ATÉ 59% OFF

Revista em Casa + Digital Completo

Nesta semana do Consumidor, aproveite a promoção que preparamos pra você.
Receba a revista em casa a partir de 10,99.
a partir de 10,99/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
Pagamento único anual de R$23,88, equivalente a R$ 1,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.