A corrida do ouro que levou o metal a US$ 4.000
Ao correr para o ouro, investidores têm apostado contra a moeda americana
O ouro superou a marca histórica de 4 mil dólares, retomando sua reputação de reserva de valor em momentos de crise. Trata-se de uma máxima histórica, após a valorização de mais de 55% apenas no acumulado deste ano.
Por trás do fenômeno está uma descrença no cenário econômico atual. Parece contraintuitivo. As bolsas americanas estão também próximas de seus recordes, o que demonstraria otimismo do mercado financeiro. Mas, na prática, ao correr para o ouro, investidores têm apostado contra a moeda americana.
Isso porque o uso de ouro como reservas de bancos centrais tem crescido, em uma busca por autonomia em um momento em que há uma crise de confiança com os Estados Unidos e o dólar.
Os futuros das bolsas americanas operam perto da estabilidade nesta quinta, com os Estados Unidos sem agenda de indicadores econômicos. Por lá, o destaque fica pelas falas públicas de dirigentes do Fed.
Já o EWZ, fundo que representa as ações brasileiras em Nova York, avança após o Congresso deixar caducar a MP do IOF. Na véspera, o Ibovespa já celebrava a medida, que deverá ter impacto fiscal importante. Por aqui, o destaque é a divulgação do IPCA.
Agenda do dia
9h: IBGE divulga IPCA de setembro
9h: Nilton David (diretor de política monetária do BC) participa de evento da Câmara de Comércio Espanhola
9h30: Jerome Powell discursa em vídeo na abertura de evento
9h35: Michelle Bowman (Fed) discursa e participa de conversa em evento
9h45: Scott Bessent e Michelle Bowman discutem sobre bancos comunitários em conferência10h50: Lula visita as instalações da BYD em Camaçari (BA) e participa de inauguração da fábrica
13h45: Neel Kashkari (Fed/Minneapolis) e o diretor Michaell Bar participam de evento
14h20: Haddad participa do Fórum Brasileiro das Incorporadoras, em São Paulo
16h: Lula participa de cerimônia de anúncios para a Bahia em Maragogipe
22h40: Mary Daly (Fed/São Francisco) discute economia dos EUA em evento
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