A boa notícia para o comércio na capital paulista, segundo a Fecomércio
O percentual de famílias com dívidas caiu de 72,2% para 70,6% e a a inadimplência recuou 22,6% para 21,2%, segundo pesquisa
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9 dez 2025, 16h13 • Atualizado em 9 dez 2025, 16h43
Com o alívio na inflação e o mercado de trabalho aquecido, a população da capital paulista ganhou poder de compra e, com isso, uma ajudinha para controlar despesas e reduzir atrasos nos pagamentos, o que anima o comércio, sobretudo no mês do Natal. É o que mostra a mais recente Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC), realizada pela Federação do Comércio de bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomércio).
Os dados, obtidos com exclusividade por VEJA, mostram que o percentual de famílias com dívidas caiu de 72,2% para 70,6%. A inadimplência caiu de 22,6% para 21,2%, o que representa 870 mil famílias, uma redução de 55,5 mil em um mês. A pesquisa mostra que atualmente 2,9 milhões de lares estão endividados na cidade de São Paulo, uma redução de 63 mil famílias na comparação com o mês de outubro.
No recorte por salário, a Fecomércio indica que há mais endividados no grupo dos que recebem até 10 salários, com recuo observado de 75,8% pra 74,6%. Entre as pessoas que recebem mais do que isso, a queda foi de 61,7% para 59%.
A maior parte dos endividados, 79,5%, têm pendências de pagamento de cartão de crédito. O indicador de dívidas com cartão de crédito entre moradores da capital paulista está acima dos 79% há cinco meses. Em segundo lugar, o financiamento de casa (16,9%), seguido por crédito pessoal (12%) e por financiamento do carro (10,3%).
Pouco mais de 10% dos entrevistados disseram que têm intenção de pedir crédito nos próximos três meses, percentual menor do que os 11,9% registrados no mês anterior. A pesquisa também mostra que 81,4% querem usar o dinheiro para consumo e comprar, outros 13,7% para quitação de dívidas e 3,5% para pagar contas.
A Fecomércio também investiga qual a forma de pagamento considerada mais vantajosa pelos consumidores entrevistados. O Pix lidera com 27,9%, maior patamar desde 2021, iniciada em janeiro, quando era de 0,4%. Em segundo lugar, aparece o cartão de crédito parcelado, com 25%.
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