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A boa notícia do IPCA-15 e da queda dos juros para os investidores

Mesmo com essa redução nos juros e o controle da inflação, os níveis ainda estão elevados, abrindo oportunidades tanto na renda fixa quanto na variável

Por Luana Zanobia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 28 dez 2023, 13h49 - Publicado em 28 dez 2023, 12h59

O IPCA-15, considerado a prévia da inflação, surpreendeu os analistas ao registrar um aumento de 0,40% em dezembro, superando as expectativas de 0,26%. Embora esse dado tenha acendido sinais de alerta, encerrando o ano com uma alta de 4,72%, ainda fica dentro do limite tolerado pelo Conselho Monetário Nacional. Essa escalada da inflação, embora sob controle, somada à trajetória de queda da Selic, abre um leque de oportunidades para investidores.

Mesmo com essa redução nos juros e o controle da inflação, os níveis ainda estão elevados. Isso é bom para quem investe, já que tanto a renda fixa quanto a variável têm chances de render bem em meio a essa situação.

Na categoria de renda fixa, dois tipos de investimentos têm se destacado: os títulos atrelados à inflação e os papéis prefixados. Apesar da trajetória de redução nas taxas desses investimentos desde o início dos cortes, eles continuam oferecendo retornos atrativos para os investidores.

No caso dos títulos atrelados à inflação, disponíveis no Tesouro Direto, oferecem uma vantagem dupla. Eles ainda proporcionam alta rentabilidade, próxima a 6% ao ano, mas também se beneficiam da proteção contra a erosão causada pela inflação. Ou seja, além do rendimento fixo, eles ajustam seus valores de acordo com a variação do índice de preços.

Já os papéis prefixados, também acessíveis pelo Tesouro Direto, é possível encontrar títulos oferecendo taxa de aproximadamente 10% ao ano. Essa modalidade garante ao investidor a segurança de conhecer a taxa de retorno desde o momento da aplicação, sem depender de oscilações do mercado. Embora apresentem um risco relacionado à possibilidade de mudanças nas taxas de juros, sua atratividade reside na previsibilidade dos ganhos.

No cenário da renda variável, as perspectivas também são animadoras. Em decorrência da queda de juros, o mercado espera maior protagonismo de empresas sensíveis às taxas e à atividade local, como o varejo. As projeções dos principais bancos e corretoras para o fim de 2024 variam de 122 mil pontos até 160 mil pontos. O Santander acredita que os ganhos da bolsa serão impulsionados pelo aprofundamento dos cortes nos juros, projetando a Selic em 9,5% no próximo ano. O Boletim Focus, relatório semanal do Banco Central já projeta uma taxa ainda menor, de 9%.

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