Os futuros das bolsas americanas destoam do resto dos mercados internacionais nesta manhã. Enquanto Wall Street começa a quarta-feira no vermelho, Ásia, Europa e até o Brasil mostram tendência de alta. Não há no noticiário uma razão clara para a disparidade, exceto as notícias do mundo corporativo.

A Heineken divulgou resultados não exatamente robustos na Europa, mas o bastante para superar as projeções de analistas. As vendas cresceram 1,6% em volume no ano passado, com aumento na demanda por cervejas dos rótulos premium, levando a um salto de mais de 10% nos papéis da companhia negociados em Amsterdã. Para além dos balanços, o noticiário europeu é fraco.

Nos Estados Unidos, investidores aguardam a divulgação da inflação oficial do país, medida pelo CPI. O indicador deve apontar que os preços continuam em 2,9% no acumulado em doze meses até janeiro, sinal de que se estabilizaram acima da meta de 2% perseguida pelo Fed.

Após o CPI, Jerome Powell, presidente do Fed, fala aos deputados americanos, com grandes chances de repetir o que disse na véspera aos senadores: não há pressa em voltar a cortar juros nos EUA.

No Brasil, a agenda também é fraca. O IBGE divulga a pesquisa mensal de serviços referente a dezembro, fechando o balanço da atividade econômica no país. O setor de serviços vinha sendo considerado um dos principais termômetros do repique da inflação no país, isso antes de o foco ser redirecionado para a alta nos preços dos alimentos. 

Agenda do dia

8h: Lula dá entrevista para a Rádio Diário FM, de Macapá
9h: IBGE divulga volume de serviços de dezembro
10h: Galípolo (BC) faz palestra no IEPE/Casa das Garças
10h30: EUA publicam CPI de janeiro
12h: Jerome Powell participa de audiência na Câmara/EUA
14h: Raphael Bostic (Fed/Cleveland) discursa
14h30: BC anuncia fluxo cambial semanal 
19h05: Christopher Waller (Fed) discursa  

Balanços

Após o fechamento: Suzano e Totvs

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