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70% das empresas com regime presencial têm dificuldade para contratar

Pesquisa Tendências para Gestão de Pessoas 2025, divulgada pelo GPTW, mostra desafios e prioridades para a gestão de pessoas

Por Camila Pati Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 31 mar 2025, 11h55 - Publicado em 25 mar 2025, 15h50

Quanto menos flexível é o modelo de trabalho, maior a dificuldade das empresas para preencher vagas em aberto. A constatação faz parte da sétima edição da pesquisa Tendências para Gestão de Pessoas 2025, divulgada pelo ecossistema Great People e Great Place To Work (GPTW). A pesquisa contou com a participação de 2.134 pessoas, grande parte gestores de recursos humanos. 

Neste ano, a maioria das empresas pretende aumentar o número de pessoas (51%) ou manter (33%), repetindo o resultado apresentado no ano anterior. No entanto, 59% das organizações têm dificuldade para preencher as vagas em aberto e, para a maioria delas (64%), o maior empecilho é a falta de profissionais com qualificação para o cargo.

O relatório mostra que a dificuldade para preencher vagas é bem maior para as empresas que adotam o regime de trabalho presencial: 70% afirmaram ter dificuldade para preencher vagas em aberto, contra 53% das que operam no modelo híbrido e 38% das que estão no remoto. Segundo o relatório, 51% afirmaram trabalhar de forma presencial cinco dias na semana no escritório, contra 41% que estão no híbrido e 9% no remoto.

Os principais desafios e prioridades da gestão

O relatório mostra os três principais desafios da gestão de pessoas. Em 2024, a a comunicação interna lidera a lista de desafios com 33% das respostas. Mas foi por muito pouco: saúde mental teve 32% das respostas, e desenvolvimento da liderança, 31%. Essas são também as prioridades para 2025, segundo a pesquisa. Desde 2022, o desenvolvimento de lideranças é a prioridade número 1 da gestão de pessoas. Neste ano, 40% dos respondentes continuam com esse foco para o próximo ano, e em seguida temos a saúde mental e a comunicação interna também sendo fortemente trabalhadas.

“Precisamos considerar ainda o quanto eles estão interligados, afinal, boas práticas de comunicação e lideranças capacitadas são fundamentais para construir e manter uma cultura de saúde mental nas empresas. Ao ter dificuldades para implementar qualquer uma dessas alternativas, as outras também saem perdendo”, diz o texto do relatório.

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Em Serviços, por exemplo, a contratação de profissionais qualificados foi um dos desafios mais votados. Já a redução da rotatividade foi citada como principal desafio do setor Alimentação, ficando também em segundo lugar no setor Atacado e Varejo e em terceiro entre as empresas de Construção e Infraestrutura.

No setor Financeiro, a manutenção da cultura surgiu em terceiro lugar, enquanto em Agência e Mídia a adoção de novos formatos de trabalho ocupou o terceiro e, no Farmacêutico, a diversidade e inclusão.  Saúde mental, desenvolvimento de líderes e/ou comunicação predominaram nas demais posições, seguindo a tendência nacional.

 

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