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68% dos brasileiros acreditam que o Brasil irá melhorar em 2025, diz pesquisa

Radar Febraban analisa percepção da população sobre 2024 e expectativas para o próximo ano

Por Leticia Yamakami Atualizado em 2 jan 2025, 15h40 - Publicado em 26 dez 2024, 16h19

Segundo a última edição de 2024 da pesquisa Radar Febraban, realizada pelo Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (IPESPE), a maior parte da população brasileira chega ao final de 2024 bastante otimista em relação ao próximo ano. Para 75% dos brasileiros vindos de todas as cinco regiões do país, suas vidas pessoais e familiares irão melhorar em 2025. A taxa teve um crescimento de treze pontos em relação a outubro deste ano, quando o indicador marcava 62%, o menor percentual da série histórica. Já 8% das pessoas acreditam em piora da vida pessoal e familiar em 2025, um ponto a mais do que no ano anterior.

Seguindo a mesma tendência, 80% dos brasileiros avaliam que sua vida pessoal e familiar melhorou ou permaneceu igual em 2024. Após variações significativas ao longo do ano, a percepção da evolução desses aspectos termina o ano no mesmo nível de dezembro de 2023: 46% dos entrevistados percebem uma melhora. Essa taxa havia atingido o menor percentual em julho deste ano, quando a percepção de melhora era de 39%.

As características da vida pessoal e familiar dos entrevistados que mais melhoraram ou permaneceram no mesmo nível durante os doze meses foram: o maior uso de tecnologias ou recursos digitais, com 56% da população afirmando a melhoria; melhores relações com companheiros, amigos, filhos e parentes, com 45%; estudo e cultura, com 39%; trabalho ou emprego, com 37%, e saúde física e mental, com 36%.

Expectativas sobre o país em 2025

Em relação ao país em 2025, 68% dos respondentes acreditam que o Brasil irá melhorar como um todo ou ficará como está. A expectativa de melhora, que apresentou queda ao longo do ano — refletindo a oscilação da conjuntura interna e externa — se estabilizou em relação a outubro de 2024, quando se situava em 49%. Por outro lado, o pessimismo, que cresceu de forma discreta e regular neste ano, saiu de 23% em outubro para 28% em dezembro, ficando onze pontos acima do registrado no mesmo período do ano anterior, quando 17% acreditava numa piora no cenário.

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Também para a maioria, 66%, o país melhorou ou ficou igual em relação a 2023. Essa soma era de 79% em dezembro do ano passado, o que representa um recuo de treze pontos no acumulado do ano. Já para 32% dos brasileiros, a situação nacional piorou em 2024, um aumento de doze pontos no pessimismo em relação ao mesmo período de 2023.Para Antonio Lavareda, presidente do Conselho Científico do IPESPE, o viés positivo para as famílias brasileiras foi o aumento do emprego, enquanto o negativo veio das secas pelo país e pela alta da Selic, dos juros e da inflação. “Tudo isso teve impacto particular nas percepções sobre a economia entre o terceiro e o último trimestre do ano”, afirma.

43% dos respondentes acreditam que o acesso ao crédito irá melhorar em 2023, enquanto 41% afirma que os salários irão aumentar. Em relação ao desemprego, 30% acham que a taxa irá diminuir, porém, aproximadamente 65% acreditam que os impostos, o endividamento, a taxa de juros, a inflação e o custo de vida irão aumentar no próximo ano.

Sentimentos para 2025

Em relação às emoções para o próximo ano, 80% dos entrevistados citaram sentimentos positivos, enquanto os sentimentos negativos somam 17%. Confira:

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  • Esperança: 38%
  • Alegria: 20%
  • Confiança: 14%
  • Tranquilidade: 6%
  • Tristeza: 6%
  • Desconfiança: 5%
  • Medo: 4%
  • Orgulho: 2%
  • Vergonha: 1%

Entrevistados opinam

Em que aspectos o país melhorou em 2024:

  • Emprego e renda: 23%
  • Saúde: 9%
  • Educação: 7%
  • Fome e pobreza: 6%
  • Inflação e custo de vida: 4%
  • Corrupção: 4%
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Em que aspectos o país piorou em 2024:

  • Saúde: 18%
  • Segurança: 16%
  • Inflação e custo de vida: 12%
  • Emprego e renda: 10%

Prioridades de melhoria para o próximo ano:

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  • Saúde: 30%
  • Emprego e Renda: 18%
  • Educação: 12%
  • Segurança: 10%
  • Inflação e Custo de Vida: 9%
  • Fome e Pobreza: 5%

A íntegra do levantamento de dezembro do Radar Febraban, pesquisa Febraban News-IPESPE pode ser acessada neste link.

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