Com a pandemia, o que será do futuro dos festivais de música? Estou preocupado. Até um ano, dá para aguentar. Mas, se demorar mais, começa a ficar assustador.
O isolamento prejudicou sua atividade? Estou superinspirado. Turnês são exaustivas, mas agora estou em casa compondo o dia inteiro.
Antes da pandemia, como lidava com a rotina extenuante de shows? Você precisa ser forte, com certeza. É um trabalho com muita pressão. Para ser honesto, acho que uma das razões do meu sucesso é não misturar minha vida com as baladas, nem usar drogas. Estou nessa pela música.
O que sentiu quando fez uma live no topo de um prédio em Miami, interagindo com os vizinhos ao lado? Tivemos 50 milhões de views nessa transmissão e arrecadamos 1,5 milhão de dólares. As pessoas estavam frustradas, e foi bom vê-las felizes por um momento. Elas gritavam e batiam palmas. Foi incrível.
Suas parcerias musicais vão de Rihanna a Justin Bieber. Quem ainda falta? Eu amaria fazer uma parceria com a Adele. Gosto de harmonias e refrões emocionais, e penso que uma música com ela seria assim.
Publicado em VEJA de 7 de outubro de 2020, edição nº 2707