Cultura

A menos de 50 dias do The Town, Luis Justo, CEO da Rock World, revela bastidores da edição de 2025

Com arquitetura inspirada na cidade de São Paulo, evento contará com palcos inéditos

Por Valentina Rocha SEGUIR SEGUINDO 21 jul 2025, 19h40 • Atualizado em 21 jul 2025, 19h42

Luis Justo, CEO da Rock World, revela bastidores da edição de 2025 do The Town (Rafael Strabelli/Divulgação)

Em setembro deste ano, o Autódromo de Interlagos, em São Paulo, volta a protagonizar um encontro de pluralidade musical no festival The Town. O evento, que surgiu inspirado nas características marcantes da cidade paulista, é uma das maiores metrópoles do mundo, exibe referências da capital em cada detalhe e garante originalidade e diversidade nas atrações.

“A ideia veio do Roberto Medina, fundador da empresa e criador do Rock in Rio. Ele imaginava que, em um espaço tão grandioso como a cidade de São Paulo, com toda a sua projeção mundial, era preciso criar algo à altura do que havíamos feito há 40 anos, mas com uma identidade própria”, conta Luis justo a VEJA, CEO da Rock World, empresa que criou e organiza o The Town e o Rock in Rio e produz o Lollapalooza Brasil.

Este ano, o público terá acesso a diversas novidades. Com símbolos e atrações que remetem a periferia, o Palco Quebrada contará com a participação de artistas que ecoam a voz das ruas da capital paulista. A Batalha da Aldeia Superliga The Town, disputa de rima clássica na cultura atual do rap, ganhará protagonismo.

Além disso, a The Tower Experience, torre de 25 metros de altura, terá a exibição musical de mais de 115 artistas, incluindo a Orquestra Sinfônica Heliópolis com 55 músicos, um corpo de balé com 40 bailarinos sobre espelho d’água iluminado e um coral com 20 vozes. O local promete uma experiência que mistura realidade e fantasia, com uma cenografia inédita.

“A The Tower é uma experiência incrível em que a gente mistura realidade e fantasia, fazendo uma fábula contemporânea com uma cenografia de tirar o fôlego. Todo dia, esse palco se transforma após a última apresentação no palco Skyline. Temos brincado que vai ser o maior after de todos os tempos, onde teremos DJs incríveis se apresentando, nomes da cena eletrônica nacional e mundial que assumem a música dessa grande experiência”, conta Justo.

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Conheça os palcos

A cenografia do já consagrado Skyline exibe referências aos grandes arranha-céus da cidade paulista, que remontam a força econômica e a grandeza dos negócios. O palco receberá os headliners Travis Scott, Green Day, Backstreet Boys, Mariah Carey e Katy Perry. Nesta edição, o espaço contará com 300 m² de LED, o dobro da quantidade apresentada em sua estreia.

Já o The One, que conta com uma nova localização, apresenta uma estética inspirada nos museus da metrópole e ressalta a tradição artística e cultural da cidade. O palco será cenário de shows de grandes artistas, como Ms. Lauryn Hill, Iggy Pop, Lionel Richie, Ludmilla e Luísa Sonza.

Inspirado nos antigos galpões das fábricas da zona industrial, o Factory receberá atrações de diferentes gêneros musicais, como Junior, Chefin, Teto e Geraldo Azevedo. Enquanto isso, o palco São Paulo Square, com uma trilha sonora composta principalmente por blues e jazz, promete levar a arquitetura marcante do centro de SP ao festival, com referências, inclusive, à Catedral da Praça da Sé.

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Novidade desta edição, o palco Quebrada terá uma cenografia viva, inspirada nas periferias de São Paulo. O espaço será grafitado ao longo do festival, encerrando cada dia com novos elementos visuais. Com o cantor Belo como embaixador, o Quebrada também receberá os artistas MC Hariel, Black Pantera, Kayblack, Criolo e a Batalha da Aldeia Superliga The Town.

Ao todo, o festival contará com mais de 100 shows, distribuídos pelos dias 6, 7, 12, 13 e 14 de setembro.