O ator e humorista Diogo Vilela, 65, relembrou a demissão da TV Globo e deu a sua opinião sobre o novo modelo de contrato da emissora. “Fui demitido em 2015, fui um dos primeiros. Eles disseram que foi um problema financeiro, que meu salário era alto, que tinha de haver uma adequação. Eu entendo que uma empresa queira mudar. Não fiquei chateado. Sabia que um dia aconteceria”, disse em entrevista ao videocast Inteligência Artificial no YouTube.
Vilela fez parte de clássicos do cinema e TV brasileira, como o filme O Auto da Compadecida e o seriado Toma Lá, Dá Cá. “Levei um susto porque achei que haveria renovação, eu fazia sucesso ali, mas entendi… Não me abalou como artista, mas fiquei preocupado. Era uma grande empresa. Será que se eu me desligar dessa grande empresa, eu vou continuar sendo o que amo? Porque eu nunca deixei de fazer teatro, eles me permitiam, foram gentis comigo. Eu não voltei ao teatro porque não tinha mais televisão, sempre estive no teatro. Ele é minha morada. É uma empresa que presa pela juventude, pelo novo, é uma colocação contemporânea. É a juventude que determina, assim como eu no passado”, opinou que, atualmente, interpreta Cauby Peixoto no musical Cauby, uma paixão, em cartaz no Teatro Liberdade, em São Paulo.
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