Não satisfeito em ser o todo-poderoso do grupo LVMH, que conta com o maior naipe de marcas de luxo do planeta, e ainda ter um espetacular museu para chamar de seu em local nobre da Cidade Luz, Bernard Arnault, 75 anos, um dos homens mais ricos do mundo, resolveu adentrar o terreno do futebol. Ele já adiantou que fará vultosos aportes, junto com a Red Bull, no Paris FC, time da segunda divisão do futebol francês, com o objetivo de rivalizar com o Paris Saint-Germain, o único da cidade no rol da elite. À frente das costuras financeiras está um dos cinco herdeiros de Arnault, Antoine, torcedor de carteirinha do PSG, que explica a decisão. “Nossa empresa é familiar e, sob a liderança do meu pai, estamos nos concentrando numa visão de longo prazo para nossas holdings”, falou em nome do grupo, que também andou apostando euros aos milhões em outro pilar da cultura local — a gastronomia.
Com reportagem de Giovanna Fraguito, Mafê Firpo e Nara Boechat
Publicado em VEJA de 18 de outubro de 2024, edição nº 2915