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Artista denuncia censura em festival em Petrópolis: ‘violência política’

Matheus Ribs afirma que teve obra retirada do evento

Por Nara Boechat Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 30 jul 2025, 12h13 •
  • Convidado pelo Centro Cultural Sesc Quitandinha para expor no Festival Sesc de Inverno em Petrópolis, no distrito de Itaipava (RJ), no sábado, 26, Matheus Ribs foi pego de surpresa quando sua obra de arte foi retirada da mostra, um dia após a montagem, sem seu consentimento. O trabalho faz uma releitura da bandeira nacional, trocando o lema “Ordem e Progresso” por “KilomboAldeya”, em referência a territórios indígenas e afro-brasileiras. Segundo o artista visual, tanto a obra quanto o local de sua exposição foram definidos pela própria curadoria do evento, mas agentes da Guarda Municipal apresentaram um suposto alvará alegando que a obra “descaracterizava o patrimônio nacional” e chegaram a tentar prender um profissional do festival. “A decisão de retirá-la não foi fruto de debate artístico, técnico ou institucional: foi um ato de violência policial e de censura direta à liberdade de expressão, que evidencia o uso autoritário da força estatal contra a liberdade artística”, disse Ribs em uma nota de repúdio.

    Para o artista, a atitude é “inaceitável” e “incompatível com um Estado democrático de direito”, além de representar uma “violência simbólica e política”. “O direito à criação e à crítica simbólica é garantido pela Constituição brasileira. Obras que questionam símbolos nacionais fazem parte de uma longa tradição da arte e não podem ser criminalizadas. O episódio demonstra que as estruturas coloniais seguem operando nas instituições públicas, que se mobilizam para proteger os símbolos do poder, mas não os corpos e territórios historicamente violados”, continuou Matheus, citando ainda as “raízes profundas no colonialismo e no escravismo” de Itaipava, cidade da região serrana do Rio: “A repressão a uma obra artística nesse território mostra que o pacto colonial permanece em vigor, sobretudo quando as vozes dissidentes e contra-hegemônicas se expressam publicamente”. A coluna GENTE procurou a Prefeitura de Petrópolis, mas ainda não obteve retorno.

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