Se o eclipse do Sol foi visto na semana que passou de parte do Chile e da Argentina, um outro fenômeno pode ser enxergado facilmente de qualquer local do mundo: o eclipse do Brasil, o escurecimento de suas potencialidades, o desaparecimento gradual de sua inteligência, o fim da luz no fim do túnel. Ao contrário de outros eclipses, esse tem causado pouco furor, chamando a atenção de poucos estrangeiros e menos ainda de cerca de metade da população brasileira.

O fenômeno começaria a ser estudado ainda neste ano, mas, com o contingenciamento das verbas das universidades públicas no Brasil, a pesquisa foi suspensa por tempo indeterminado.

Publicado em VEJA de 10 de julho de 2019, edição nº 2642

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