Em razão dos desvios em obras como Angra 3, o ministro Bruno Dantas, do TCU, determinou uma devassa na distribuição de lucros dos acionistas da Andrade Gutierrez.
O problema é que a Receita Federal encaminhou apenas as informações dos atuais diretores, omitindo os acionistas, invocando o sigilo fiscal da empresa para negar maiores informações.
Ao receber a resposta, Dantas autorizou nova diligência, sob justificativa de que as respostas não atendem aos requisitos.
Dantas quer saber quanto foi destinado a cada acionista da companhia desde 2009, seja a título de dividendos, operações de mútuos, redução de capital com distribuição de valores, pagamento de royalties, seja de qualquer outra operação.
A ideia é preservar a atividade empresarial da companhia, mas bloquear os bens de seus donos.