Privatização da Cedae põe em risco programa de ressocialização de presos
Projeto que já atendeu 4,5 mil apenados passará por “adequações necessárias”
A concessão de partes da operação da Cedae para a iniciativa privada tornou incerto o futuro de um projeto pioneiro de ressocialização de presos no Rio.
A companhia de água e esgoto já empregou 4,5 mil apenados em 20 anos do programa Replantando a Vida.
Atualmente, a Cedae tem 640 empregados conveniados ao projeto em 48 municípios do estado. Os presos atuam desde a confecção de uniformes e máscaras contra a Covid-19 a manutenção das instalações da empresa e recuperação de mananciais.
Funcionários temem que o projeto seja descontinuado nas regiões em que a companhia teve seus serviços concedidos.
Procurada, a Cedae disse que o Replantando a Vida “passará por adequações necessárias” e que “busca alternativas para a manutenção da mesma quantidade de conveniados ao programa”.