Os presidentes e CEOs da Ambev, AEGEA, Tigre, Fundação Toyota do Brasil, Sanepar, Saneago, Cristalina Saneamento, Capricórnio Têxtil, SDW For All e Deep se reuniram em um café da manhã, em São Paulo, com representantes do Pacto Global da ONU para discutir a crise hídrica no país.
Os líderes empresariais reafirmaram compromissos para um ciclo sustentável de água, com metas coletivas, como colaborar para a ampliação do saneamento básico no Brasil, investimento em projetos de reflorestamento de 50% das áreas críticas, que auxiliam na produção natural de água e aumentar em 25% a eficiência do uso de água nos processos produtivos.
“A água é o ponto crucial e o indicador mais fiel da mudança climática. Além disso, não existe pensar em agenda verde sem a azul. O Movimento + Água está comprometido em construir mecanismos e dar suporte ao setor empresarial para colaborar com o avanço desta agenda no país até 2030”, disse Rubens Filho, gerente da Plataforma de Ação pela Água e Oceano do Pacto Global da ONU no Brasil.
Na reunião, os empresários foram informados com dados impactantes: 90% dos desastres naturais no mundo estão relacionados a estiagem ou inundações. Em paralelo, nesta quarta-feira, em Brasília, parlamentares do Norte do país alertaram o ministro da Pesca e Aquicultura, André de Paula, para falar sobre o impacto econômico da seca nos rios da região.
A seca que iniciou nos Andes afeta os rios Negro e Solimões desde o Acre até o Amazonas. Nesta semana, o Rio Amazonas atingiu o menor nível em mais de 120 anos.