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Governo e oposição mudam 38 nomes da CCJ para embate de projeto de anistia

Articulações na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara refletem acenos de partidos envolvidos na disputa eleitoral na Casa para atrair deputados

Por Nicholas Shores Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 12 set 2024, 06h01

Partidos do governo Lula e da oposição fizeram 38 mudanças na composição da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara em um intervalo de 48 horas visando ao embate sobre o projeto de lei que concede anistia a todos os participantes nos ataques golpistas às sedes dos Três Poderes em 8 de janeiro de 2023. 

No fim das contas, os defensores da anistia perceberam que não teriam votos suficientes para aprová-la e, na quarta-feira, a presidente do colegiado, Caroline de Toni (PL-SC), retirou a proposta de pauta. O texto só voltará a ser discutido depois do primeiro turno das eleições municipais, em outubro.

O entra e sai de deputados da composição da CCJ evidenciou a correlação entre as substituições que líderes de bancadas fizeram, a depender da presença de deputados em Brasília e de sua posição contra ou a favor do projeto da anistia, e a disputa, nos bastidores, pela sucessão de Arthur Lira (PP-AL) na presidência da Câmara.

O líder do PP na Casa, Dr. Luizinho tirou da CCJ os deputados Aguinaldo Ribeiro, Átila Lira, Fausto Pinato e Neto Carletto e incluiu como membros, titulares ou suplentes, Allan Garcês, Amanda Gentil, Delegado Fabio Costa, Evair Vieira de Mello, Missionária Michele Collins e Pedro Lupion, apoiadores da proposta dos bolsonaristas.

Tudo foi feito em sintonia com o senador Ciro Nogueira, presidente nacional do PP e maior fiador da candidatura de Hugo Motta (Republicanos-PB) – que buscava consolidar o apoio do PL por meio da movimentação a favor da aprovação da anistia.

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Pelo partido de Jair Bolsonaro, entraram na comissão os deputados Gilvan da Federal, Nikolas Ferreira, Pedro Jr, Rodolfo Nogueira e Sanderson.

Do outro lado, como mostrou o Radar, o ministro do Turismo, Celso Sabino, foi à Câmara na terça-feira para, inicialmente, demover deputados do seu partido, o União Brasil, de marcar presença na reunião da CCJ. Quando houve quórum para abrir a reunião, o ministro se esforçou para garantir que os correligionários seguissem a orientação do governo Lula contra o projeto da anistia.

Sabino apoia a candidatura de Elmar Nascimento a presidente da Câmara. Atualmente, o líder do União Brasil mantém uma aliança com o líder do PSD, Antonio Brito, para fazer frente à campanha de Hugo Motta.

Ainda para barrar a aprovação do projeto, a bancada governista promoveu a entrada na comissão de deputados como Ailton Faleiro (PT-PA), Bohn Gass (PT-RS) e Carol Dartora (PT-PR), além de convocar aqueles que já são membros a comparecer à CCJ para falar contra a proposta e, se tivesse sido preciso, rejeitá-la na votação.

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