O bloco de exploração de petróleo em Benin, comprado pela Petrobras e que pode ter servido para pagar propina a Eduardo Cunha pode ser vendido. Pelo menos é o que diz a defesa do empresário português Idalécio de Oliveira, antigo controlador do campo.
O detalhe é que a compra não foi um bom negócio para a Petrobras. 50% da exploração custou aos cofres da estatal 34,5 milhões de dólares. O negócio foi tocado pela diretoria internacional da petroleira, cota do PMDB no esquema.
Além disso, uma dívida de 46 milhões de dólares da antiga gestora foi assumida pela Petrobras.
Mesmo assim, há empresas negociando a aquisição de uma participação no negócio. A africana Tudor, Anadarko e uma terceira mantida em sigilo já consultaram a CBH de Idalécio para comprar novas fatias, de acordo com depoimentos prestados na Lava-Jato.