Como proposta ‘da esquerda’, pacote é bem-vindo, diz Carlos Braga Monteiro
VEJA Mercado: Para presidente do Grupo Studio, pacote fiscal deveria ter economia maior, mas há espaço para otimismo
VEJA Mercado | 28 de novembro de 2024.
As bolsas europeias e os futuros americanos operam em leve alta na manhã desta quinta-feira, 28, enquanto investidores aguardam mais novidades sobre a imposição de tarifas globais pelo presidente americano Donald Trump. Mas é no Brasil que está o grande tema do mercado hoje, após a divulgação do pacote de gastos do governo. Na noite de ontem (27), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, realizou um aguardado pronunciamento, em que antecipou algumas informações sobre as medidas, enquanto outros detalhes só foram conhecidos na manhã de hoje. Em coletiva, Haddad falou em “justiça tributária” na adoção de regras que entrarão em vigor em 1º de janeiro de 2026. “Temos um conjunto de medidas que vai ter impacto de R$ 30 bilhões e R$ 40 bilhões em 2025 e 2026”, afirmou.
Juliana Machado entrevista Carlos Braga Monteiro, advogado tributarista e presidente do Grupo Studio. Para ele, o ideal é que o corte de gastos fosse maior do que os R$ 70 bilhões previstos para 2025 e 2026, com uma “maior intencionalidade” do governo em diminuir de fato as despesas e o custo da máquina pública. “Mas, em se tratando de um pacote de um partido de esquerda, que tem uma natureza e um posicionamento mais voltados a gastos em função da popularidade e compromissos de campanha, acredito que é um pacote bem-vindo, sim”, afirma. “Sou otimista com esse início de cortes.”
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