Por que os governos de SP e RJ vêm torcendo o nariz para Márcio França
Parte do ministro a resistência a tocar projetos de interesses dos dois estados
A resistência à concessão do Porto de Santos tem nome e sobrenome: Márcio França. O ministro dos Portos e Aeroportos tem sido incisivo na questão. Dentro do governo de São Paulo, a leitura é de que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não tem problemas com o tema e que França vê na desestatização um trampolim do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, ao Palácio do Planalto.
O ministro também tem resistido às investidas do prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes e do governador do estado, Cláudio Castro, em distribuir voos entre os aeroportos Santos Dumont e Galeão. Eles apresentaram uma proposta de portaria para França para limitar os voos no Santos Dumont apenas a Congonhas e Brasília, e aguardam resposta até o próximo dia 16.
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