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Para Febraban, ‘delinquente digital’ é um criminoso de delitos hediondos

Em evento organizado pela entidade representativa dos bancos brasileiros, o presidente Isaac Sidney destacou que fraudes bancárias são problemas coletivos

Por Juliana Machado Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 11 mar 2025, 14h43

A criminalidade por meios digitais não está restrita apenas aos bancos, mas também a áreas como telecomunicações, varejo, entregas em domicílio, atendimento de familiares em hospitais e entrega de cestas básica. E esses “delinquentes do mundo digital” precisam ser vistos pelo Estado da mesma forma que se vê o criminoso que pratica delitos hediondos. Essa é a opinião dividida hoje pelo presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Isaac Sidney, durante evento da entidade.

“Vou tentar ser bem direto agora: não só o problema é coletivo, mas a solução passa, necessariamente, por várias mãos e braços, que estão hoje representando o poder público e o setor privado”, disse ele. “E não vai adiantar ninguém empurrar o problema para o outro, ou nos unimos, ou sucumbimos diante desses marginais que estão cada vez mais sofisticados e sorrateiros.”

Ele também deu ênfase a alguns dados alarmantes envolvendo crimes digitais, como o roubo de celulares. A cada hora, em média 107 celulares são roubados ou furtados no Brasil, ou seja, dois aparelhos a cada minuto, segundo o Anuário Brasileiro de Segurança Pública de 2024.

“Há necessidade de marcos legais mais robustos para combater essa criminalidade”, defendeu. “É importante que tenhamos legislação e normas que nos deem respaldo para adotar processos de segurança e prevenção a fraudes mais rígidos, para extirpar do meio bancário estes criminosos.”

Ele trouxe exemplos do que poderia ser feito para atingir o problema, como penalizar as pessoas que emprestam ou alugam suas contas para que os criminosos consigam transitar rapidamente os valores oriundos de golpes fraudes. A solução passa por banir essas pessoas e impedi-las de realizarem transações financeiras, “excetuando-se aquelas transações para crédito de seu salário e permitindo somente saques, e a não realização de transferências com origem nestas contas, seja por TED ou Pix.”

O presidente da entidade também afirmou que será preciso “cortar na própria carne de dirigentes de instituições financeiras condescendentes com a fragilidade” durante o processo de abertura e manutenção de contas e transações. “É inadmissível que o setor bancário possa ser canal de ilícitos para golpistas e fraudadores.”

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