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Os planos da Electrolux para a América Latina

Companhia tem 70 lançamentos previstos para o primeiro semestre deste ano e mira crescimento no Brasil

Por Juliana Machado Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 7 fev 2025, 21h58 - Publicado em 6 fev 2025, 18h33

A Electrolux está empenhada em garantir seu crescimento neste ano na América Latina — e vem trabalhando em algumas frentes para isso, tanto no lançamento de novos produtos como na instalação de novas fábricas. “Em 2024, nós crescemos mais de 22% em vendas na América Latina, em uma jornada de expansão muito forte”, afirma Leandro Jasiocha, presidente da Electrolux para a América Latina, em entrevista exclusiva a VEJA.

O foco na empresa é oferecer hoje um portfólio de produtos mais completos, tanto em eletrodomésticos de grande porte, como geladeiras, lavadoras e fogão, como em portáteis e em acessórios para casa e cozinha. “Estamos falando de mais de 70 lançamentos para o primeiro semestre deste ano, combinando atualização de design e melhorias de eficiência energética dos nossos produtos”, diz ele.

Hoje, 5% das vendas da companhia são destinados a investimentos em novos produtos e inovação. Na América Latina como um todo, o executivo afirma que já foram investidos entre 750 milhões e  800 milhões de reais — o que deve impulsionar a representatividade da região no resultado global da empresa. A operação na América Latina já tem participação de 20% nas vendas mundiais da companhia sueca.

E não para por aí. “Vamos continuar investindo, como acontece já na fábrica nova em São José dos Pinhais (PR), para entrar em produtos em que não atuamos ainda e nacionalizar produtos importados, para fabricarmos internamente”, afirma Jasiocha. Atualmente, a Electrolux já tem plantas em Manaus (AM), São Carlos (SP) e Curitiba (PR).

Juros altos e inflação

Como uma companhia de varejo, a Electrolux é afetada diretamente não apenas pela taxa de câmbio, como também pelas perspectivas de juros e inflação. Segundo Jasiocha, o ano de 2024 foi muito forte em termos de demanda e vendas e, ao longo do primeiro semestre deste ano, a perspectiva é repetir a dose, mas num ritmo bem menor: no ano passado, o crescimento foi de cerca de 20%; para este ano, a projeção é entre 3% e 5%.

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“A nossa indústria é muito exposta ao câmbio porque depende de material importado de vários mercados”, explica o executivo. “Adicionalmente ao câmbio, os custos dos fretes internacionais se tornaram um desafio, com todas as incertezas geopolíticas.”

Em relação à inflação, Jasiocha afirma que o repasse para os preços já está acontecendo, uma vez que não é possível represar toda a desvalorização cambial desde outubro do ano passado. A isso se somam os juros em caminho ascendente, que encarecem o crédito — especialmente importante nas compras de bens duráveis. “A maioria das vendas de eletrodomésticos é feita em parcelas e o juro encarece a ponta. É certo que os juros vão subir mais e é uma das razões pelas quais estamos mais cuidadosos com o cenário no segundo semestre do ano”, diz o executivo.

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