Mercado: “Lula deve focar discurso na comunidade internacional”
Dados do Boletim Focus e expectativa para o discurso de Lula na Assembleia Geral da ONU foram os temas do programa desta segunda-feira
As expectativas em relação ao discurso que o presidente Lula fará nesta terça-feira, 21, na Assembleia Geral da ONU, em Nova York, foi um dos temas do programa Mercado de VEJA+. O presidente americano Donald Trump fala logo depois do brasileiro, e há a possibilidade de um encontro nos bastidores entre eles, em meio a tensões entre os dois países por conta de sanções impostas pelos Estados Unidos ao Brasil. “Acredito que o discurso de Lula vai ser mais focado na comunidade internacional, e não tanto para o público interno no Brasil. O governo tem uma preocupação de se mostrar afinado com as tendências internacionais e a imagem que ele quer projetar é a de um estadista”, disse José Augusto Fontura, professor de Relações Internacionais da USP.
Também foram analisadas as estimativas para os indicadores econômicos no Brasil divulgados no Boletim Focus. A projeção do mercado para a taxa básica de juros é de fechar o ano em 15%. Para 2026, a perspectiva é de que a Selic caia para 12,25%. “Está na hora de começar a pensar também numa queda de juros no mercado brasileiro”, disse Eduardo Sgobbi, CEO do Edan Finance Group, em entrevista ao Mercado. Ele avalia que a estimativa de manutenção da Selic a 15% este ano não leva em conta os efeitos da nova reforma tributária. “Com a entrada em vigor tanto do IBS quanto do CBS em 2026, com os quais já se começa a ter um impacto antecipado no preço dos produtos, devido ao planejamento das empresas.”
A apresentação nesta segunda-feira, 22, foi feita por Diogo Schelp, editor de VEJA NEGÓCIOS. O Mercado é transmitido ao vivo nas plataformas de VEJA+ de segunda a sexta, a partir das 10h.
Lula mantém popularidade, mas perde terreno entre eleitores independentes
Relator da CPI do Crime Organizado no Senado ajuda Derrite com PL Antifacção
Ibovespa avança após sanções de Trump a petrolíferas russas
Ibovespa cai aos 150 mil pontos em dia de decisão do Copom
Pantanal e Amazônia já superam limite de aquecimento previsto no Acordo de Paris







