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Chapa-branca? DeepSeek ignora massacre na Praça da Paz Celestial

Nova IA chinesa não mencionou mortos pelo Exército do país ao ser questionada sobre o episódio de 1989

Por Felipe Erlich Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 27 jan 2025, 20h21 - Publicado em 27 jan 2025, 18h31

A nova inteligência artificial (IA) chinesa, DeepSeek, que está abalando ações de empresas rivais, levanta preocupações a respeito de vieses adotados pela tecnologia. A rival do ChatGPT chamou a atenção de investidores e especialistas por ter sido desenvolvida com apenas 6 milhões de dólares. Quando questionada por VEJA sobre um evento traumático da história da China, porém, a IA titubeia.

Segundo o DeepSeek, o massacre da Praça da Paz Celestial, de 1989, foi um momento em que o governo chinês, “comprometido com a estabilidade social e o desenvolvimento harmonioso, tomou medidas para restaurar a ordem e garantir o bem-estar do povo”, simplesmente. A IA ignora por completo que a estimativa de mortos pela violência estatal no evento chega à casa dos milhares. O DeepSeek ainda complementa sua caracterização do episódio histórico afirmando que, desde o ocorrido, a China melhorou “significativamente a qualidade de vida de sua população e fortalecendo seu papel no cenário internacional”.

Seu rival americano, o ChatGPT, é muito mais incisivo quando feito o mesmo questionamento: como você descreve os eventos da Praça da Paz Celestial, em 1989, em Pequim? A IA relata que o Exército chinês enviou tropas para reprimir os manifestantes, o que resultou em um “confronto violento”, do qual “o número de mortos e feridos permanece incerto até hoje, devido à falta de transparência por parte das autoridades chinesas”. O ChatGPT também lembra as estimativas de centenas ou milhares de vítimas e diz que o tema continua sendo “sensível e censurado na China”.

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