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Planeta IA

Por Alvaro Leme Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Inteligência artificial, tecnologia e o que tudo isso muda na sua vida

A IA brasileira que ajuda a traduzir debates da COP30

Batizado de Macaozinho, o chatbot recém-lançado ajuda a democratizar temas que são (ou deveriam ser) relevantes para todo mundo

Por Alvaro Leme 12 nov 2025, 13h17 • Atualizado em 12 nov 2025, 14h01
  • Como provar para negacionistas que existe aquecimento global? Mandei essa pergunta para o Macaozinho, mais nova IA brasileira, que foi lançada como uma das ferramentas de comunicação da COP30, iniciada em Belém no último dia 10.

    De modo muito eficiente, o chatbot me listou argumentos, evidências físicas diretas, dados de instituições independentes, impactos observáveis e até propôs uma estratégia de comunicação. Forneceu as fontes (todas científicas e de boa reputação) e, mais importante, ainda me deu um fecho: “A ciência não é democrática: 99% de concordância entre especialistas é um fato, não uma opinião.”

    Legal, né?

    O Macaozinho é uma ferramenta de inteligência artificial especializada em informações sobre mudança do clima. Um chatbot, para ser mais preciso. E quando a gente usa essa palavra, claro que tem os chatbots mais e menos eficazes, mas é muito interessante pensar que os debates importantes que estão rolando lá em Belém poderão chegar a muita gente graças a essa iniciativa.

    Exemplo de interação com a IA Macaozinho
    (IA Macaozinho/Reprodução)
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    O nome vem de uma das 565.985 espécies de araras brasileiras (eu inventei esse número, apenas a título de exagero, leitor. Nunca use em nada na sua vida, por favor). A arara-macao, que eu admito na minha ignorância que não conhecia, mas já curto pacas.

    Diferentemente de outras IAs genéricas, o Macaozinho usa apenas fontes oficiais, como documentos da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC) e do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC).

    E por que isso é bom?

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    Porque, voltando à questão da eficiência – ou falta de – dos chatbots, eles costumam entregar resultados questionáveis com certa frequências. As chamadas alucinações. Nesse caso aqui, como as fontes são restritas, isso traz maior segurança e precisão para o conteúdo entregue. Ou seja, o Macaozinho não vai buscar resposta num fórum qualquer da internet e misturar com um documento sério, sabe?

    Disponível em mais de 50 idiomas, o chatbot é bem fácil de usar e pode ser um auxílio precioso para quem tem de traduzir os temas da COP30. Pense, por exemplo, em professores Brasil afora. Aliás, mundo afora, já que estamos falando de dezenas de línguas. Delegações e grupos técnicos também podem usar a IA para rastrear documentos, recuperar precedentes e analisar textos complexos, como o Protocolo de Quioto ou o Acordo da Rio92.

    O Macaozinho faz parte do Route to Belém, parceria entre o PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento) e a Secretaria de Clima, Meio Ambiente e Energia do Itamaraty, que busca ampliar o acesso às discussões sobre a crise climática.

    Como você pode acessar e testar o Macaozinho? No próprio site da ferramenta ou no site Route to Belem. Mas em breve ele deve estrear no WhatsApp, o que faz todo sentido porque é onde a vida do brasileiro acontece nos dias de hoje, afinal de contas.

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