O texto do arcabouço fiscal ficará pronto na segunda, 17, e será enviado para o Congresso logo depois da Lei de Diretrizes Orçamentárias.
Não houve espaço para serem enviadas juntamente como estava sendo negociado.
É o que apurou a coluna após uma reunião entre integrantes do ministério da Fazenda e do Planejamento.
Fernando Haddad acompanha Lula na China, enquanto o ministro interino Gabriel Galípolo se reúne com o colega de primeiro escalão Simone Tebet.
O arcabouço fiscal prevê zerar o primeiro déficit do Brasil em até dois anos.
A receita para conquistar tal feito seria aumentar a arrecadação em cerca de R$ 150 bilhões e limitar o aumento com gastos públicos em 70% da receita obtida no ano anterior, aplicando um teto de 2,5% e um piso de 0,6%.
A nova regra para as contas públicas substituirá o teto de gastos em vigor desde 2017, criando um novo parâmetro para limitar os gastos do governo
Se a gestão Lula agilizar o envio será mais um golaço do presidente, de Haddad, de Simone e do próprio Galípolo, todos fundamentais na construção desse engenhoso plano que busca controlar as despesas públicas, sem perder a capacidade de investimento.