Black Friday: Revista em casa a partir de 8,90/semana

Maquiavel

Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Ramiro Brites. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
Continua após publicidade

TSE mantém preso ex-deputado que ficou célebre por tatuar nome de Temer

Wladimir Costa foi condenado a doze anos de prisão por perseguição, difamação e injúria contra a deputada Renilce Nicodemos (MDB-PA)

Por Valmar Hupsel Filho Atualizado em 18 set 2024, 14h00 - Publicado em 18 set 2024, 11h20
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Em sessão plenária, o Tribunal Superior Eleitoral decidiu-se na noite desta quarta-feira, 17, pela manutenção da prisão preventiva do ex-deputado Wladimir Costa por praticar perseguição, violência psicológica e de gênero, difamação e injúria contra a deputada federal Renilce Nicodemos (MDB-PA). Os ministros consideraram que o recurso ajuizado pela defesa, com pedido de trancamento da ação penal, perdeu o objeto porque o processo foi julgado no último dia 9 pela primeira instância da Justiça Eleitoral, que condenou Costa a doze anos de prisão em regime fechado e o impediu de recorrer em liberdade.

    O plenário da Corte seguiu o entendimento da Procuradoria-Geral Eleitoral. Segundo a denúncia, Costa usou suas redes sociais para ameaçar e perseguir a deputada, eleita em 2022, e passou a impulsionar vídeos com ofensas e humilhações. Em uma delas, chegou a fazer card com telefone da vítima e divulgou o número nas redes sociais. Ainda segundo o Ministério Público Eleitoral, o ex-deputado publicou lives nas quais fazia ilações acerca de relacionamentos da parlamentar, incitando violência contra a mulher.

    Wladimir Costa (SD-PA)
    O então deputado federal Wladimir Costa, com a tatuagem com o nome de Michel Temer em apoio ao emedebista, que havia acabado de assumir a Presidência (Wladimir Costa/Facebook)

    Wladimir Costa foi deputado federal por quatro mandatos pelo Pará, entre os anos de 2003 e 2019, e ficou conhecido por um voto espalhafatoso a favor do impeachment da então presidente Dilma Rousseff e pela tatuagem que fez no ombro com o nome do sucessor dela, o hoje ex-presidente Michel Temer. Costa também chegou a ser denunciado no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados por assédio a uma jornalista. O processo foi arquivado na Câmara, mas Costa foi condenado pelo mesmo episódio na Justiça.

    O ex-deputado foi preso em 9 de maio deste ano ao desembarcar no aeroporto de Belém. No ano passado, Costa já havia sido condenado por atacar os atores Glória Pires e Wagner Moura nas redes sociais.

    Continua após a publicidade

    Ao votar pela manutenção da prisão, a relatora do caso no TSE, ministra Isabel Gallotti, afirmou que, embora o ex-parlamentar tenha cumprido medidas cautelares como o uso de tornozeleira eletrônica e o distanciamento físico da vítima, isso não garantiu a ordem pública nem mesmo a reincidência de violência de gênero.

    Segundo ela, as ofensas na internet continuaram sendo registradas mesmo após a imposição de multas e a ordem de exclusão de seus perfis nas redes sociais, inclusive com a criação de um personagem pejorativo para atacar a deputada. “As medidas tomadas não evitaram que ele continuasse com as ameaças”, afirmou a ministra.

    Para a deputada Renilce Nicodemos, as decisões da Justiça refletem a série de crimes contra sua honra, como violência política de gênero, extorsão, injúria, difamação, perseguição e violência psicológica contra a mulher. “Felizmente a justiça está sendo feita, para que eu possa assim continuar a desempenhar normalmente minhas atividades políticas no Congresso Nacional, cumprindo com determinação e zelo o mandato de deputada federal, que me foi, democraticamente, confiado pelo povo do Pará, com 162.208 mil votos”, disse.

     

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Semana Black Friday

    A melhor notícia da Black Friday

    BLACK
    FRIDAY

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    Apenas 5,99/mês*

    ou
    BLACK
    FRIDAY
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (a partir de R$ 8,90 por revista)

    a partir de 35,60/mês

    ou

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.