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Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Ramiro Brites. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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Greve paralisa a maioria das linhas de metrô e trens em São Paulo

Todas as rotas operadas pelo estado foram afetadas por paralisação contra a política de privatização do governador Tarcísio de Freitas

Por Da Redação Atualizado em 10 Maio 2024, 08h49 - Publicado em 3 out 2023, 09h46
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  • Todas as linhas de trens e metrô operadas pelo estado na Grande São Paulo foram afetadas na manhã desta terça-feira, 3, pela paralisação dos trabalhadores contra o projeto de privatização do Metrô e da CPTM do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos).

    Segundo balanço feito pelo próprio governo do estado, as linhas 1-azul, 2-verde, 3-vermelha e 15-prata estão totalmente fechadas. Já as duas linhas que operam sob concessões privadas estão em funcionamento normal: linha 4-amarela e linha 5-lilás.

    Na CPTM, estão fechadas totalmente as linhas 10-turquesa, 12-safira e 13-jade, enquanto outras estão fechadas parcialmente: linha 7- rubi: (de Caieiras a Luz) e 11-coral (de Guianases a Luz). As duas linhas que têm operação privada (linha 8-diamante e linha 9-esmeralda) estão funcionando normalmente.

    A greve foi aprovada pelos sindicatos dessas categorias na noite de segunda-feira, 2, contra os estudos tocados por Tarcísio para privatizar essas companhias. Os sindicatos da Sabesp também aprovaram paralisação, mas, segundo o governo, a empresa opera normalmente.

    Descumprimento judicial

    Segundo o governo, dois oficiais de Justiça estiveram presentes no Centro de Controle Operacional (CCO) do Metrô e da CPTM e puderam ver que a decisão emitida pelo Tribunal Regional do Trabalho, que impôs limites à greve, não vem sendo acatada. O TRT havia determinado a manutenção dos serviços de transporte em 100% nos horários de pico e 80% nos demais períodos, além de 85% do contingente referente a serviços essenciais da Sabesp.

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    A presidente do Sindicato dos Metroviários, Camila Lisboa, chegou a anunciar uma proposta para liberar as catracas e operar o metrô normalmente, mas o governo não aceitou. A Justiça também se manifestou contrariamente à proposta devido ao alto risco de tumultos e acidentes graves nas estações.

    De acordo com o governo, a partir da constatação do descumprimento da decisão judicial, “o Metrô e a CPTM adotarão as medidas legais cabíveis para cumprir com as penalidades estabelecidas pelo Judiciário”.

    As linhas de ônibus foram reforçadas pelo estado, e o governo decretou ponto facultativo em todos os serviços públicos estaduais da capital, como escolas e unidades de saúde. Segundo o governo, o objetivo é reduzir os prejuízos à população, garantindo a remarcação de consultas, exames e demais serviços que estavam agendados para a data da greve. Aulas e provas da rede estadual de ensino também serão repostas e reagendadas.

    O trânsito em São Paulo tinha 580 quilômetros de congestionamento por volta das 9h30 — bem acima da taxa registrada no dia anterior no mesmo horário (370 quilômetros).

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