Excesso de trabalho pode mudar a estrutura do cérebro, alertam cientistas
Estudo revela o impacto físico das longas jornadas de trabalho na mende
Quando uma pessoa enfrenta uma sobrecarga de trabalho de forma constante, dezessete regiões do cérebro podem sofrer aumento de volume. Entre elas estão o giro frontal médio — ligado a funções cognitivas como atenção, comportamento social e planejamento — e a ínsula, responsável pelo processamento de informações sensoriais, emocionais e linguísticas, além de influenciar os hábitos alimentares.
Essa foi a conclusão de uma equipe formada por pesquisadores de três universidades da Coreia do Sul. Eles utilizaram exames de imagem para mapear o cérebro de 32 profissionais da área da saúde que trabalham mais de 52 horas por semana e de outros 78 que cumprem jornadas mais curtas.
O estudo identificou alterações expressivas na estrutura cerebral do grupo exposto a longas cargas horárias. Isso indica que, diante do desgaste intenso e da pressão contínua no ambiente profissional, o organismo tenta se adaptar — mas de forma potencialmente prejudicial.
Os cientistas pretendem dar continuidade à pesquisa para investigar, inclusive, se essas mudanças são reversíveis com a redução do ritmo de trabalho. O alerta, no entanto, já está feito: além de aumentar o risco de problemas cardíacos, distúrbios do sono e transtornos mentais como ansiedade e depressão, o excesso de trabalho também pode comprometer o funcionamento do sistema nervoso.
Publicado em VEJA, julho de 2025, edição VEJA Negócios nº 16
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