Black Friday: Revista em casa a partir de 8,90/semana
Continua após publicidade

‘Situação é crítica’, diz ministro da Cultura

Roberto Freire, do PPS, é um dos ministros mais incomodados com a denúncia da JBS contra o presidente Michel Temer

Por Felipe Frazão Atualizado em 18 Maio 2017, 12h19 - Publicado em 18 Maio 2017, 12h10
  • Seguir materia Seguindo materia
  • O ministro da Cultura, Roberto Freire, disse que a situação do governo Michel Temer é “crítica” e admitiu que a base discutiu a possibilidade de renúncia do presidente, após a delação da JBS que acusa o peemedebista de dar aval a pagamento para calar o ex-deputado Eduardo Cunha, preso na Operação Lava Jato, e a Polícia Federal ter flagrado um auxiliar de Temer recebendo uma mala com 500 000 reais enviada pelo frigorífico. Freire foi um dos ministros de Temer que correram à residência oficial do presidente da Câmara, Rodrigo Maia, na noite desta quarta para encontro com deputados, assim como Raul Jungmann, da Defesa. O PPS, partido dos dois ministros, além do PSB e do PSDB discutem a entrega dos cargos.

    “Vamos ver os desdobramentos, o que é que está gravado. De qualquer forma, é uma situação crítica, porque o país já não estava com tranquilidade, e o mais grave de tudo é que começava a ter respostas positivas na economia e aí você tem o agravamento da crise política”, afirmou Freire a VEJA. “É importante que a gente siga o que diz a Constituição. É o melhor guia para enfrentar a crise. Maia é o sucessor para qualquer eventualidade.”

    Segundo ele, na reunião com Maia os deputados afirmaram que era preciso esperar a gravação. No Palácio do Planalto, a ordem pós reunião de Temer com ministros e assessores de Comunicação foi manter a rotina e aguardar a gravação vir a público. Questionado sobre as discussões na base governista de uma eventual renúncia presidencial, Freire reconheceu que há debates sobre o tema. “As hipóteses são as mais variadas possíveis e que na crise levanta-se tudo o que é hipótese”. Freire disse não ter conversado com Temer sobre renúncia.”Nessas horas é melhor ele conversar com quem ele queira. Não adianta ficar numa discussão política aberta”.

    Segundo o ministro, a delação da JBS pode reavivar o processo de cassação da chapa Dilma/Temer no Tribunal Superior Eleitoral (TSE): “Volta à tona com muita força”. Freire também avaliou que a oposição se fortaleceu. “Eles vão continuar com maior estridência, com melhores condições para alcançar seus objetivos. Agora você tem uma denúncia e até que se esclareça isso será um bom caldo de cultura para a oposição fazer o que está fazendo.”

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Semana Black Friday

    A melhor notícia da Black Friday

    BLACK
    FRIDAY

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    Apenas 5,99/mês*

    ou
    BLACK
    FRIDAY
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (a partir de R$ 8,90 por revista)

    a partir de 35,60/mês

    ou

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.