Um grupo formado por 68 empresas foi responsável por um rombo de 380 milhões de reais em licitações com recursos federais destinados a projetos como os Programas Nacionais de Alimentação Escolar (PNAE) e de Apoio ao Transporte Escolar e para o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação.
A fraude foi descoberta pela Operação Fraternidade, deflagrada nesta quarta-feira pela Controladoria Geral da União (CGU) e pela Polícia Federal, que cumprem 45 mandados no Ceará e no Piauí. Desses, nove são de prisões temporárias. O nome da operação é uma alusão a três irmãos que controlavam a maioria das pessoas jurídicas que participavam das fraudes nas licitações.
Segundo as investigações, essas empresas se revezavam em licitações realizadas em 171 dos 184 municípios cearenses. Os 380 milhões de reais apurados no esquema são a soma dos certames realizados entre 2002 e 2013. Parte desse dinheiro foi desviada por meio de superfaturamento e de contratos que nem chegaram a ser executados. Também foram verificados os crimes de lavagem de dinheiro e de falsificação de documentos.
(Como Agência Brasil)