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Bruno Covas decreta situação de emergência em SP para conter o coronavírus

Prefeito publicou decreto no Diário Oficial do Município nesta terça; objetivo é reduzir a circulação de pessoas na cidade

Por Da Redação Atualizado em 17 mar 2020, 07h24 - Publicado em 17 mar 2020, 06h57
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  • O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), decretou nesta terça-feira, 17, situação de emergência na cidade devido ao aumento dos casos de coronavírus. O ato foi publicado no Diário Oficial do Município.

    “Fica decretada situação de emergência no Município de São Paulo, para enfrentamento da pandemia decorrente do coronavírus, de importância internacional”, diz parte do decreto, que apresenta ainda diversas medidas para reduzir a circulação de pessoas na cidade.

    Para os servidores da capital, o decreto determina que pessoas que sejam infectados pelo coronavírus saiam de licença e também que aqueles que voltaram do exterior recentemente, mulheres grávidas ou na fase de amamentação, idosos acima de 60 anos e pessoas com doenças ou outra condição que aumente o risco de sintomas trabalhem de forma remota – home office.

    A medida, no entanto, não será adotada para funcionários que atuam em áreas essenciais, a saber, da área de segurança e saúde. Durante o período de emergência, os funcionários não poderão se afastar para viajar ao exterior e nem fazer provas de concurso público.

    Na área da saúde, nenhum profissional poderá tirar férias nos próximos 60 dias. Outras medidas adotadas foram: início da vacinação contra a gripe para idosos no dia 23; viabilização de 490 novos leitos de UTI na rede pública, que serão divididos da desta forma: reorganização da rede municipal vai gerar 190 novos leitos em até 20 dias e pelo menos outros 300 serão financiados pelo Ministério da Saúde em até 50 dias.

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    O prefeito determinou também que os ônibus sejam higienizados várias vezes ao longo do dia e que sejam colocados os terminais disponham de álcool em gel. Os motoristas e cobradores devem higienizar as mãos sempre que finalizarem uma viagem. O rodízio de veículos foi suspenso. Pede também que idosos evitem usar os ônibus nos horários de pico.

    Na área da educação, as aulas seguem sendo suspensas gradualmente. Além disso, Bruno Covas determinou que sejam dadas alternativas para fornecer alimentação aos alunos durante o período sem aulas.

    Foi determinado ainda o cancelamento de eventos privados na capital paulista. Assim, shows, encontros culturais, corridas de rua e outros eventos que aglomerem pessoas estão suspensos por tempo indeterminado.

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    O prefeito revelou ainda que irá se mudar para o edifício Matarazzo, sede da Prefeitura de São Paulo, localizado no Viaduto do Chá, para acompanhar de lá, durante 24 horas, o avanço da doença na capital.

    De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde, o estado de São Paulo concentra 152 dos 234 casos confirmados do novo coronavírus até esta segunda-feira. Além disso, conta ainda com 1.777 casos suspeitos.

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