Expor sob os holofotes virtuais as peripécias dos filhos passa a ser um problema quando a prática se torna excessiva.
O fenômeno ganhou inclusive nome em inglês: oversharenting (compartilhamento de informações sobre os filhos).
Manter uma conta como se fosse ele, o dono do perfil é a face extrema desse padrão de comportamento.
Ao exibir as gracinhas do filho, os pais não devem esquecer que aquele conteúdo não se apaga tão fácil e que, a depender do teor, periga mais tarde se tornar fonte de constrangimento.
No combate ao sharenting, o Comitê Gestor da Internet no Brasil lançou o Guia Internet Segura para Seus Filhos.
No afã de exibir às pessoas as qualidades do filho, o adulto que se põe a postar sem travas pode acabar atropelando regras elementares de privacidade.
Um estudo diz que 75% dos pais publicam informações muito particulares das crianças, um dado impressionante que se soma a outro — apenas 20% deles protegem o nome dos pequenos.
Nas mãos de gente mal-intencionada, posts assim podem alimentar crimes os mais variados, a começar pelo cyberbullying e podendo desembocar até na pedofilia.
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