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Coalizão internacional pela preservação dos mangues avança na COP30

Mangrove Breakthrough lança ferramenta que destrava investimentos e assessoria técnica para proteção do ecossistema

Por Valéria França Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 14 nov 2025, 17h25 • Atualizado em 14 nov 2025, 19h43
  • Apesar de os manguezais absorverem a emissão de carbono quatro vezes mais que as florestas, esse ecossistema é um pouco relegado a segundo plano, como se sua devastação fosse menos nociva. A condição atual deles é grave. Metade dos manguezais ao redor do mundo estão em colapso. A perda líquida global de área foi de aproximadamente 3,4% entre 1996 e 2020, o equivalente a 5.245 km², com uma taxa de perda anual superior à média de outras florestas tropicais e subtropicais. Isso pode colocar em risco mais de mil espécies, segundo o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma).

    Nesta primeira semana de COP30, a coalizão internacional Mangrove Breakthrough reuniu líderes governamentais, empresários e sociedade civil para colocar os manguezais no centro das discussões. Houve avanços, entre eles, novas adesões, no caso dois estados brasileiros, Amapá e Maranhão. Durante o evento, realizado na Zona Azul, foi lançada a Mangrove Catalytic Facility (MCF), que é uma plataforma de ativação de parceiros, tanto da área de finanças como técnica, exclusiva para os signatários. A ferramenta tem o objetivo de desbloquear investimentos e transformar a relação do setor financeiro com os manguezais, com meta de captar 80 milhões de dólares de saída.

    Mangrove. Atualmente, 44 governos – que representam 40% dos manguezais do mundo – apoiam a Mangrove Breakthrough. Países como Jamaica, Papua-Nova Guiné, Brasil, Austrália, Costa Rica, Panamá e Paquistão estabeleceram metas específicas em suas Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs), incluindo planos de proteção, restauração e uso sustentável dessas áreas.

    A Papua-Nova Guiné lançou sua Política de Carbono Azul, fortalecendo a conservação e a gestão sustentável do carbono azul, que inclui os manguezais, sinalizando seu compromisso com a resiliência climática e comunitária. No Brasil, além dos novos entrantes, participam Pará, Pernambuco, Governo Federal e a cidade de Aracaju.

    Nos últimos cinco anos, a plataforma conseguiu movimentar 750 milhões de dólares para os manguezais. E mostra alta expectativa ao anunciar metas ambiciosas. “Nossa meta é chegar a 4 bilhões de dólares até 2030”, disse Igance Beguin Billecocq, diretor executivo da Mangrove.

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